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14 junho 2013

   1mmortal | via Facebook

Eu sei que muitos vão se perguntar por que estou escrevendo já que nunca tive um namorado ou um ficante que durasse muito tempo. Mas como diz Isabela Freitas "O amor só vem pra quem se ama" e o amor próprio é a história de amor mais bonita. Apesar de já ter lido vários textos sobre amor próprio até entrar no blog da Isabela não sabia bem o que era isso. Quando eu era menor tinha vergonha de sorrir. E o meu primeiro amor, arrisco dizer que único, não foi totalmente correspondido, talvez seja por isso que prefiro me magoar com a verdade do que me iludir com a mentira. 

Quando criei o meu blog comecei a escrever sobre o amor. Era um desabafo. Não poderia ficar sempre ligando para minhas amigas para falar das minhas ilusões e decepções. Enquanto elas iam sendo felizes, tendo o coração conquistado eu ia me afundando aos poucos nos travesseiros tendo que desabafar em lágrimas em meio a madrugada. E foi idiota, inútil, eu sei. Mas para se amar acredito que temos que quebrar a cara uma, duas, cinco, seis, dez quantas vezes for necessário. 

Em Agosto, nos últimos dias, antes de viajar com minha melhor amiga eu criei coragem e adicionei o garoto que tinha visto várias vezes com o violão sorrindo com os amigos por tão pouco, o que me deixou muito encantada. Ele não era tudo isso, mas tinha um charme. As garotas vivem em cima dele e ele tem medo do amor por causa de três relacionamentos no qual ele sofreu muito. E acho que isso fez com que eu quisesse mostra-lo que o amor existe. 

Conversamos durante um longo tempo e ele sempre dava um jeito de me aproximar. Eu ouvia as suas músicas favoritas, conversava sobre coisas que ele gostava e passei a gostar de tudo, tudo mesmo. Mas eu percebi que eu acabei gostando mais de inventar uma história que nunca existira. Quebrei a cara mais uma vez. Passei oito meses tentando superá-lo. Vivia escrevendo textos sobre ele, aliás foi a melhor coisa que aconteceu. Amadureci. Passei a gostar mais do amor e de ficar feliz pela felicidade de outras pessoas. Até de desconhecidos.

Foram oito longos e dolorosos meses. Eu me perguntava qual era o problema, se eu não era bonita, interessante ou sei lá. Todo mundo sabia que existia química. Juntos éramos bons. Mas uma hora a gente cansa de esperar por uma atitude de alguém que só sabe falar. Ele é maravilhoso, mas essa barreira, essa desculpa de não querer magoar ninguém o afastou. Hoje não me importo mais se ele vem. Claro que ainda meche comigo, mas não é mais o mesmo.

Conheci alguém especial mas não foi isso que começou a tampar o buraco que ficou. Eu comecei a me enxergar. A olhar o quanto eu ficava linda sorrindo, que não precisava derramar lágrimas por alguém e que esse sofrimento também era mais uma invenção minha. Sobre os textos de amor ganhei mais inspiração. As histórias dos meus amigos e vizinhos, desconhecidos e até aquelas que um dia imaginei. E olha só hoje não passo um dia sem sorrir.

Eu desejo de verdade que ele seja feliz, que acredite novamente no amor porque eu conheci o amor. O amor próprio. Esse amor é tão bonito que me encantou por demais. Ele sempre vai ter o seu charme e vai ser uma lembrança doce com um gosto meio amargo. E agora estou pronta para deixar novas pessoas entrarem em minha vida e o resultado? Estou mais feliz. Livre, leve e solta. E não existe história de amor mais bonita do que a do amor consigo mesma. 


Meu conselho: se ame acima de tudo e todos. Somos lindos do jeito que somos. Não tenham medo de sorrir. O sorriso é a curva mais bonita da pessoa. Eu sou apaixonada por sorrisos, histórias de amor e por palavras. Escrever isso me deixou bem, cresci e estou pronta pra quebrar a cara novamente. Mas agora sem pressa. O que for pra ser será.

                                          Blog - De Repente Dezessete | Por Aline Paim

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